Fátima Lacerda fala sobre sua trajetória dia 10 no Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense

A jornalista Fátima Lacerda falará sobre sua vida profissional no Jornalismo, dia 10/9, às 18h, no Solar do Jambeiro, Rua Presidente Domiciano,195, Ingá. Entrada franca. Ela é a próxima convidada do Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro com apoio da Fundação de Arte de Niterói/Solar do Jambeiro.

Fátima Lacerda tem uma história de destaque profissional em vários veículos, no jornalismo sindical e em assessoria de Imprensa. Trabalhou em O Fluminense, no 0 Globo, entre outros.

O Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense já registrou depoimentos dos jornalistas Jourdan Amora, Estela Prestes, Rujany Martins, Luis Antonio Mello, Carlos Ruas, Dulce Tupy, Serginho Total.

A proposta é transformar em livro os depoimentos apresentados com apoio da FAN- Fundação de Arte de Niterói.

Quem é Fátima?

Fatima Regina Lacerda é formada em Comunicação Social pela UFF com especialização em Raças e Etnias e Mestrado em Ciência Política, ambos também pela UFF. Despertou para o jornalismo na adolescência, editando um encarte para o Jornal da Tijuca(1972). Na universidade criou, ao lado de outros colegas um jornal mensal de cunho político-cultural e um de poemas: Mãos Dadas.

O primeiro estágio foi na Rádio Tupi, optando mais tarde pelo jornal impresso. Trabalhou no jornal O Fluminense por cinco anos. primeiro número do jornal Folha da Manhã de Campos dos Goytacazes, Diário Popular e Tribuna da Imprensa. No jornal O Globo, participou do lançamento dos jornais de bairro: Globo-Tijuca, Globo-Madureira e Globo Niterói, nos anos de 1980.

Por razões políticas e por sua atuação na área sindical, afastou-se da chamada “grande mídia” para ajudar a organizar a imprensa dos trabalhadores, na CUT-RJ, não só em assessorias de imprensa mas, sobretudo, na edição de boletins e jornais dos sindicatos dos Engenheiros, Trabalhadores da UFF, Crea-RJ, Petroleiros, Professores, dentre outros, além da Famerj.

“Desde 2006, com a descoberta do pré-sal estive voltada para a organização da resistência contra a privatização da Petrobrás e de outras empresas públicas. Sindicato dos Petroleiros do RJ, participamos da construção de uma agência de notícias e rádio, fundamentais no apoio às lutas sociais (indígenas, de gênero, por moradia, terra, em defesa do meio ambiente, antirracistss e culturais). O jornalismo livre e engajado é fundamental para a dignidade humana” – afirmou Fátima Lacerda.

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