Congresso de Jornalistas destaca a imprensa livre como sustentação da Democracia

“A reafirmação do Jornalismo com a Imprensa livre  como sustentação da Democracia” foi uma das principais decisões referendadas no Congresso Estadual de Jornalistas, que ocorreu no dia 5 de julho,  no  plenário da Câmara de Niterói, com as presenças  de cerca de 100 jornalistas. No final do Encontro, foi redigida a Carta de Niterói,   destacando a violência, a censura e a perseguição a jornalistas  atualmente e solicitando    enérgicas providências das autoridades contra os últimos assassinatos de jornalistas no Estado do Rio de Janeiro. Outras questões ressaltadas no documento, foram o resgate do diploma universitário  para o exercício da profissão e as Fakes News generalizadas na Rede Social.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, o Congresso foi extremamente positivo, ao reunir jornalistas de vários municípios do Estado, que puderam apresentar suas demandas e os problemas que estão ocorrendo em todos cantos do Estado”.

Na solenidade de abertura participaram dezenas de profissionais, acadêmicos, universitários, autoridades e políticos. Em comemoração aos 65 anos de fundação do Sindicato, foram homenageados os jornalistas Pinheiro, Mário Dias, Gentil Lima, Dulce Tupy, Carlos Ruas e Edimilson Soares. Eles receberam uma placa comemorativa dos 65 anos da Instituição, com o nome do jornalista Ricardo Boechat, falecido em 11 de fevereiro, que também foi homenageado in memorian, com as presenças de sua mãe Mercedes Carrascal, Carlos Boechat (Secretário da Região  Oceânica) e Sergio Boechat. O Hino nacional foi cantando pelo Diretor do Sindicato e poeta, Gentil Lima.

Na ocasião, o vereador Beto Saad homenageou o Sindicato com uma Moção de Aplauso, votada por unanimidade pela Câmara de Vereadores de Niterói.

O presidente da Associação dos Jornalistas Correspondentes Estrangeiros no Brasil, Chizuo Osawa, criticou o jornalismo sensacionalista, lembrando que hoje é comum a espetaculização da notícia”. “O jornalista tem responsabilidade nisso, acrescentado que hoje é difícil o pensamento crítico. Temos que mudar este paradigma”, disse.

Paulo Jerônimo, o Pagê, recentemente eleito, Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), afirmou que apesar do descontrole da Rede Social, o Jornalismo vive da busca da notícia. A informação correta, verdadeira, sempre prevalecerá em função de Fake News e manipulações.

Pagê também falou sobre os novos para a ABI e pediu a união da classe para a recuperação da entidade.

Roberta Caldo, representando a ONU, falou sobre a violência contra os jornalistas no Brasil e a preocupante  e lamentável situação em que se encontra o País, sendo o quarto na América Latina, onde mais se mata jornalista.

Giovana Victer, que representou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, na abertura, do evento, falou do orgulho  da cidade em receber ilustres jornalistas do Estado e do País.  Giovana destacou a importância do exercício profissional do Jornalismo diante das notícias falsas. “As fakes News são uma espécie de vírus social, onde impera a mentira e a manipulação, que devem ser freadas e combatidas”, destacou.

O Diretor de Eventos do Sindicato, Continentino Porto, apresentou um relatório do Conselho Nacional do Ministério Público que denuncia quer 64 jornalistas foram assassinados no Brasil de 1995 a 2018.

No período da tarde, na Rodada de debates, Cristina Castro, representando o Fórum Nacional pela Democratização da Mídia, falou sobre a  campanha “Calar Jamais” em  defesa da liberdade de expressão, da liberdade de pensamento, da livre organização. Segundo Cristina vivemos um momento de ataque institucional à este direito fundamental, em suas dimensões mais amplas, inclusive da educação e da cultura. Defender a liberdade de expressão é defender a democracia!, destacou.

A Coordenadora do Curso de Jornalismo da Universo, Kátia Adriano Esposito, reafirmou a importância da qualificação profissional para o exercício do Jornalismo e a exigência do Diploma universitário, inclusive, para o mercado. A professora Regina Coeli falou sobre a inclusão social e o papel da mulher. A jornalista Bianca Marques do Coletivo de Jornalistas do Noroeste Fluminense denunciou questões graves na região, principalmente na contratação de assessores de Imprensa.

Mário Sousa, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro entrega uma placa dona Mercedes Carrascal  em homenagem in memorian a Ricardo Boechat, com Continentino Porto, Gilson Monteiro, Jourdam Amora, Pinheiro Junior, Edimilson Soares, Luis Jordam, Gentil Lima e Carlos Boechat.

 

O vereador Beto Saad homenageia o Sindicato com uma Moção de Aplauso

 

Dulce Tupy homenageada
Edimilson Soares recebe a comenda de Alcyr Cavalcanti

 

Erthal Rocha entrega a placa a Carlos Ruas

 

Continentino entrega a comenda a Jourdam Amora , com Luis Jourdan, Dona  Mercedes, Carlos Boechat, Adilson Guimarães e Gentil Lima.

 

Mario Dias homenageado por Leonardo Caldeira, estando junto Luana Dias

 

Regina Caldo, representante da ONU

 

 

Paulo Jerônimo é homenageado no Congresso recebendo um Diploma do jornalista Sergio Caldieri

 

O presidente da Associação dos Jornalistas Correspondentes no Brasil, Chizuo Osawa, um dos palestrantes

 

Cristina Castro , representando o Fórum Nacional pela Democratização da Mídia

 

Giovana Victer, representando o prefeito Rodrigo Neves

 

Jornalista Chico Otávio com Dona Mercedes, Mário Sousa, Continentino Porto e Dulce Tupy

 

Pinheiro Junior, com Dalva, sua mulher e Dona Mercedes

 

Fotos: Renato Carneiro ,Paulo Bittencourt e Adhemir Rebello

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